quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Resposta ao texto Fantasia do Senador Catarinense Luiz Henrique


São Bento do Sul, 12 de novembro de 2011

Questão de interpretação

Bem, fiquei deslumbrada, melhor dizendo, "fantasiosa", com as palavras do nosso Senador Luiz Henrique da Silveira, na edição do jornal A Gazeta do dia 12 e 13 de novembro. Lindas, muito lindas suas palavras, fiquei até arrepiada. O título até bem apropriado para o Senador: Fantasia. Ele demonstrou tanta euforia em suas palavras, pelo filme Fantasia de Walt Disney e, através deste relato descobri o motivo de Santa Catarina estar listada em um dos estados brasileiros que mais desmata neste país. O nosso Senador vive no mundo da fantasia.

Provavelmente, enquanto governador e agora senador, ele sempre se inspirou em desenhos animados e, ainda desabafa FELIZ, que o seu relatório, anticódigo florestal, isso sim, foi aprovado? O nosso Senador ao invés de ficar assistindo desenhos animados, deveria voltar a estudar a nossa realidade; a realidade de Santa Catarina não é fantasia, é um caos a cada época de chuvas, resultado dos desmatamentos absurdos em regiões que jamais deveriam ser desmatadas. Acredito que se o Senador se empenhasse mais nos estudos em geografia, ecologia e biologia, sentiria vergonha e não orgulho do seu projeto ser aprovado.

Alguns dados:

“Mesmo diante deste cenário alarmante, no dia da Mata Atlântica, 27 de maio, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgaram dados ainda mais críticos. Além de ser o Estado que mais desmatou entre 2000 e 2005, SC tem os três líderes na contagem de municípios que perderam a sua cobertura florestal: Mafra, Itaiópolis e Santa Cecília. Em Mafra foram derrubados 1,7 mil hectares, Itaiópolis 1,1 mil e Santa Cecília mil hectares. Só em Santa Catarina, foram derrubados 45,5 mil hectares de Mata Atlântica. Além desses dados, Santa Catarina foi um dos Estados que contrariou a tendência nacional de diminuição no desmatamento.”

E o nosso Senador ainda se diz “orgulhoso” por essa artimanha? Nessa época o Senador era Governador de Santa Catarina.

Será que o Senador tem certeza de que o filme Fantasia mostra a maravilha da natureza? E como o próprio nome sugere fantasia, a nossa natureza é uma simples fantasia, não é real, então podemos desmatar aos quatro cantos, agora?

É lamentável tudo isso, muito lamentável. Tudo se encaixa em sua fantasia: “Quebra-nozes/ Derruba nogueira”; “Sinfonia Pastoral/ Derrubar árvores para a pastagem”; “Dança das horas/ não podemos perder tempo” (como diz o ditado: tempo é dinheiro) e “Tocata e Fuga”, essa deixo para a criatividade do leitor.

Bem, as únicas palavras REAIS que posso escrever para olhos REAIS, são estas: “O futuro da Mata Atlântica depende da preservação de seus remanescentes e de ações de recuperação de áreas degradadas, principalmente para interligar os fragmentos e permitir o fluxo gênico de fauna e flora.

Por mais que a população esteja informada sobre a existência do Bioma, sua biodiversidade e beleza cênica, ainda falta clareza sobre a importância dessa floresta para a manutenção da qualidade de vida das pessoas e a sobrevivência das cidades onde vivem.

Todos, somos beneficiados pela Mata Atlântica, portanto, cada um de nós tem a responsabilidade de ajudar a preservar esse Bioma para garantir a qualidade de vida atual e das futuras gerações.”

Rosmarí Assis de Oliveira - 4.920.880-2

(Publicado no Jornal A Gazeta de São Bento do Sul em 17/11/2011)

Fantasia


Fantasia - Uma obra prima
por: Luiz Henrique da Silveira – Senador da República

Neste domingo, 13 de novembro, transcorreu o 71º aniversário da estreia daquela que eu considero a maior obra-prima produzida pelo gênio Walt Disney – o filme de animação “Fantasia”, a mais magnífica união de som e imagem jamais vista. E o que é cinema, afinal, senão som e imagem?
Ao decidir escrever sobre este tema, revi o filme e aproveitei para descansar da dura realidade das fatigantes reuniões das comissões que analisaram o novo Código Florestal brasileiro (felizmente, depois de muita discussão meu relatório foi aprovado por 15 votos a favor na Comissão de Agricultura e por 12 votos a favor e um contra na de Ciência e Tecnologia).

“Fantasia” é uma viagem apaixonada pelas maravilhas do Universo, através da Natureza, da Ciência, da Mitologia e das Artes, ao sabor, e mesmo impulsionada, pela grande música, tendo como regente o grande maestro Leopold Stokowski, à frente da Orquestra da Filadélfia. Em “Fantasia” não há efeitos sonoros; todos os sons são música. Do pozinho mágico que cai da minúscula cabecinha das fadas aos poderosos raios que Zeus lança no sopé do Monte Olimpo - tudo é música.

Ouvimos, maravilhados, clássicos como a “Tocata e Fuga, em Ré Menor”, de Bach (com as lindas formas abstratas da abertura, certamente a seqüência mais ousada de todo o filme); a “Suíte Quebra-Nozes”, de Tchaikovsky (aonde fadas de gelo vestem de prata o lago mágico e fadas aladas e outros elementos da natureza, como flores e peixes bailarinos, cogumelos chineses e cravos russos representam as estações do ano, e os fortes ventos de outono tornam-se o acompanhamento visual perfeito para o vigoroso arranjo de violinos e violoncelos); a “Sagração da Primavera”, de Stravinsky (uma explicação científica da evolução da vida na Terra, desde os primeiros seres microscópicos aos gigantescos dinossauros e atemorizantes vulcões pré-históricos); a “Sinfonia Pastoral”, de Beethoven (no Monte Olimpo, o elenco de personagens é composto de figuras fantasiosas como cavalos alados que cortam o céu, sátiros que saltam pelos campos, cupidos, centauros e suas namoradas e a deusa da noite, vestida de negro, cobrindo os céus com o manto da escuridão noturna); "Uma Noite no Monte Calvo", de Mussorgsky (mostra o demônio Chernabog, que vive no alto de uma montanha, vindo atormentar um vilarejo na noite de Halloween); a “Dança das Horas”, de Amilcare Ponchielli (uma sátira em que avestruzes, hipopótamos, elefantes e jacarés representam as horas do dia); até o sublime encerramento, com a “Ave Maria”, de Schubert (aonde uma multidão pia segue em procissão por entre eucaliptos esguios até uma capela gótica).

Quem ainda não assistiu, não deixe de fazê-lo! Dificilmente alguma locadora deixará de ter esse clássico à disposição. E chame seus filhos para vê-lo! Além de se divertirem com as imagens, seus ouvidos serão facilmente abertos para as belezas da música clássica, normalmente uma dificuldade, mas, neste caso, facilitado pela alegria e pela beleza das animações do mestre. Os efeitos de luz são alguns dos mais lindos já vistos no cinema, a delicadeza do traço é de refinada elegância e o visual é majestoso do começo ao fim. Nada deixa a dever aos esplendores da moderna animação enriquecida digitalmente.
Naquela época, Disney já desenvolvera um sistema de imagem e som tão sofisticados que, para ser lançada em DVD, não precisou de restauração!

Mas, como sói acontecer, sua ousadia não foi entendida na época do lançamento do filme, em 1940; foi considerada pretensiosa e, por isso, discriminada. “Fantasia” só começou a encontrar o seu público a partir dos anos 60, fazendo do VHS da animação um dos mais vendidos de todos os tempos, quando lançado em 1990.


Texto também publicado no Jornal A Gazeta de São Bento do Sul/SC na edição de final de semana (12 e 13 de novembro de 2011)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Aquele lugar


Existe um lugar que, com certeza, é o melhor do mundo.

Naquele lugar os pássaros estão sempre cantando, os esquilos acordam com os primeiros raios de sol e vão a procura de uma semente para seu café da manhã, os pequenos cardumes de peixes deixam os riachos mais coloridos. Há um local onde tem uma enorme pedra modelada pelas águas limpas do riacho, um lugar perfeito para um piquenique.

Em uma manhã ensolarada de domingo aquele lugar torna-se um pequeno paraíso, o ranchinho é convidativo a passar uma noite, não sem antes ver o pôr do sol. Nem um dia chuvoso tira a beleza daquela paisagem, as árvores são de um verde vivo com seus troncos cobertos de musgo. Em um lugar tranquilo assim, recuperamos a energia para viver uma vida mais feliz.

(Miriam Stal - 2ª02/2011)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

No melhor lugar do mundo


Lá eu estava, no topo do mundo, conseguia ver toda a cidade dali, os prédios iluminados, os carros indo de um lado para o outro, pessoas correndo, as estrelas... Ahh! as estrelas! sempre brilhantes e pequenininhas, e ao mesmo tempo eram milhões de vezes maiores do que eu.


Ali eu ficava deitada, olhando o céu, os prédios. Tudo parecia tão pequeno e insignificante. Meus problemas desapareciam rapidamente quando eu estava ali. Não havia sinal para celular, eu estava desligada do mundo.


Era apenas eu e a grande maçã, era apenas eu e o melhor lugar do mundo.

(Camila Falks Ramalho - 2ª04/2011)

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Carta aberta a você que fuma maconha


Carta publicada no Jornal AGazeta do dia 24 de outubro 2011

Eu trabalho no centro da cidade, e da minha janela tenho uma vista privilegiada. Mas nem tudo o que eu vejo, é tão bonito quanto eu gostaria: já tive o desprazer de ver viciados se drogando naquele beco sujo que fica atrás da Banca Gibi. Outro dia, eram ainda 9 horas da manhã e dois indivíduos comercializavam e faziam uso de crack. Chamamos a polícia, mas infelizmente nada aconteceu.
Mais recentemente, no dia 5 de outubro, logo depois das 17 horas, eu vi duas garotas vestidas com o uniformes do Colégio Roberto Grant, fazendo um cigarro de maconha e depois dividindo aquela porcaria como se fosse a oitava maravilha do mundo.
Com certeza, eu tenho muito mais o que fazer do que ficar vigiando o comportamento dos filhos dos outros. Tanto que logo em seguida sai com meu carro, para resolver meus problemas. Mas, por extrema coincidência, encontrei as mesmas duas meninas na esquina. Eu ali, esperando para entrar na via principal, e elas paradas junto ao carro, para atravessar a mesma rua.
Tive alguns instantes para observar as duas. Olhei para seus rostos, duas lindas meninas de seus 16 anos talvez, pele perfeita, cabelos escuros brilhantes, saudáveis por conta dos bons tratos proporcionados pelos pais. Duas garotas trajando uniformes de um colégio muito bom, no qual meus próprios filhos estudaram e forma muitíssimo bem tratados.
Um colégio que poderia ser muito melhor, não fosse a presença de alguns estudantes corrompidos pela doença das drogas que vem se alastrando pela sociedade. E não pensem que isto não existe em todos os colégios!
Enquanto eu observava, elas riam, segurando-se uma à outra, como as duas perfeitas idiotas que demonstraram ser no instante que resolveram experimentar a droga. Parti em meu carro, com um peso enorme em meu coração. Deixei para trás as duas e seus destinos incertos. Conseguia apenas pensar nos pais e nas mães delas, que em algum lugar da cidade, com certeza estavam trabalhando, pensando talvez que suas filhas estariam vindo da escola, com algum grau a mais de conhecimento.
Se os conhecesse, poderia dizer: “Sim, suas filhas aprenderam hoje alguma coisa a mais. Hoje elas aprenderam como se desvalorizar.” Que pena, que pena. Como foi dolorido ver duas moças tão saudáveis jogando fora sua saúde, que é seu bem mais precioso, apenas para dar o dinheiro, ganho com esforço pelos pais delas, para um traficante.
A vocês duas Meninas-sem-nome: hoje à tarde quando o professor de História ou de Química estiver falando e vocês estiverem ansiosas para sair, sem ao menos ouvir o que ele diz, lembrem-se disso. Lembrem-se do que espera vocês além de um beco sujo, atrás da banca de revistas. Vocês se encontram ainda no início de uma escada espiral descendente: o primeiro degrau foram as más companhias, o segundo foi a bebida, e agora a maconha. Outros virão, nesta descida vertiginosa: a promiscuidade, disfarçada de “ficar” (não se enganem, garotas), a gravidez indesejada, e enfim as outras drogas mais pesadas para anestesiar a dor e a depressão.
Torço para que eu esteja enganada; para que esta  tenho sido apenas a primeira vez que se drogaram; embora não acredite nesta possibilidade, pela habilidade demonstrada pela menina que usava a jaqueta cinza quando manipulava o cigarro de maconha.
Torço, então, para que seja a última vez, gostaria tanto que seus pais jamais soubessem o que fizeram! E que um dia destes vocês se tornassem o que eles imaginaram que vocês seriam, quando nasceram: muito mais que apenas garotas bonitas (porque beleza acaba um dia, ainda mais depressa para quem usa drogas), mas pessoas de bem, saudáveis e produtivas.
Talvez eu esteja redondamente enganada e vocês nem tenham os pais amorosos que eu imaginei, talvez sejam filhas de mães solteiras e drogadas  como vocês serão um dia. Quem sabe vocês estão apenas reproduzindo um padrão. Mas isso não seria desculpa, seria? Vocês têm sua vida, saúde perfeita, escola e até dinheiro… pelo menos o suficiente para comprar drogas.
É provável que vocês jamais leiam estas palavras, porque já provaram que não têm inteligência suficiente para muita coisa, e ler jornais como certeza não deve ser uma das suas atividades preferidas. Devem passar horas no Orkut, Facebook, ou assistindo ao BBB, ao Pânico, ou curtindo as últimas fofocas sobre as “celebridades”…
Talvez sua geração não tenha aprendido o suficiente sobre moral, sobre ética, sobre educação; talvez tenham sido bombardeadas o tempo todo pelas imagens de mulheres e homens promíscuos na TV, onde Xuxa e suas seguidoras, as mulheres-fruta, “heroínas e heróis” de hoje são capazes de vender o corpo e a alma pelo menor preço… Cadê as pessoas de valor e caráter nos programas televisivos?
Ou talvez os pais deixem aquilo que era sua obrigação, como dar formação de caráter, nas mãos das apresentadoras de programas “infantis”, que vendem coisas absolutamente dispensáveis aos nossos filhos, ou nos ombros da escola, como se a escola fosse um terreiro de milagres.
Alguns dirão que a escola tem sua parcela de culpa, que o governo tem que fazer isso ou aquilo, que a polícia é assim ou assado. Mas a verdade é que nada substitui uma boa convivência e diálogo entre pais e filhos. Isso vocês não tiveram o suficiente, com certeza.
Que pena… vocês estão jogando fora as suas vidas em troca de absolutamente nada. Acham-se espertas, fazendo um cigarrinho de maconha escondidas atrás da mochila que sua mãe comprou, numa mesinha imunda, num beco sujo ao lado de um banheiro público fedido.
Quanto vale a vida de vocês? Que se importa com o que vocês fazem ou sentem? Somente seus pais, pensem nisso. Eles dariam a vida deles pelas suas, um milhão de vezes. Já o criminoso que ficou com seu dinheiro, este nem liga para vocês; há muitas outras bobas que podem enganar.
E quando eu encontrar vocês novamente na rua, talvez não as reconheça mais, porque ficarão cada dia mais feias, sujas e vulgares. Como o beco onde vocês se drogam.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O meu quarto


Às vezes penso se em algum lugar do mundo existe algo tão tranquilo e maximizado quanto meu quarto. Quer dizer, ele pode ser pequenininho e apenas um quarto como qualquer outro, mas, para mim, ele se torna um mundo repleto de surpresas e capaz de me deixar em paz até nos piores dias. Tudo bem, ele é uma bagunça, é bem difícil mantê-lo organizado. Sou muito preguiçosa. 

Minha mãe sempre ordena que eu coloque todas as coisas no lugar. Até faço isso, mas organizo minha bagunça do meu jeito e ela parece nunca ficar satisfeita. Ah, adoro meu quarto do meu jeito. Odeio que mexam nas coisas que tem lá, isso me chateia muito.

Nele tenho todas as coisas que me fazem feliz. Meu canto, meu lar, meu mundo. Talvez as únicas coisas que faltam são minha família, amigos e uma televisão. Porém, todos são bem-vindos. A porta do melhor lugar do mundo sempre se manterá aberta para eles.

(Por: Fernanda Bertoli, 2ª 05/2011)


Produção textual: descrição.
Tema: O melhor lugar do mundo.

sábado, 15 de outubro de 2011

Carta do Zé Agricultor


A carta a seguir - tão somente adaptada por Barbosa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA 88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia.


Prezado Luis, quanto tempo
    Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.  
    Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra, né Luis?  
    Pois é. Estou pensando em mudar para viver aí na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos aí da cidade. Tô vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.  
    Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro de uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.  
    Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis? 
    Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né?) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana aí não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário? 
    Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.  
    Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou umas frutas no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo. 
    Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, aí eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora. 
    Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade.Ô Luis, aí quando vocês sujam o rio também pagam multa grande?  
    Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado. 
    Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então... Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa. 
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso. 
    Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos. 
    Eu vou morar aí com vocês, Luis. Mas fique tranquilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Aí é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.  
Até mais, Luis  
    Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.  
(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)



Divulgue!
(Texto recebido por e-mail de Nicolau Steinbach.)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Projeto prevê punição ao aluno que agride professor


Projeto de Lei 267/11

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino. Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente. A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.  Indisciplina: De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
 
REPASSE PARA TODOS OS PROFESSORES, e até para quem não é, para ficarem sabendo o que está acontecendo na Educação . . . VAMOS APOIAR!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vovó fazendeira

Uma avó estava morrendo e manda chamar o neto.
- Meu querido, vou morrer em breve, mas quero que você saiba que vou te deixar minha fazenda, os tratores e debulhadoras, os cavalos, vacas, cabras e muitos outros animais, o estábulo e todas as plantações, além de R$ 13.450.000,00
Recomenda: Cuida de tudo com muito cuidado!
- Eitaaa vó, eu nem sabia que a senhora tinha uma fazenda! E onde fica?
A avó dá um último suspiro antes de morrer e responde:
- No orkut...



(Texto recebido por e-mail)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Em 2012 novo imposto irá financiar a saúde

Ideli Salvatti: 'A Saúde vai ter um novo imposto'

Em entrevista ao 'Estado', ministra das Relações Institucionais diz que governo tem ‘clareza’ de que precisa de novas fontes para financiar setor 

Sem caneta na mão, mas com "muitos baldes de saliva para gastar" na tarefa de unir a base aliada, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), admite que o governo ainda quer a criação de um imposto para financiar investimentos em saúde no País e arrecadar mais R$ 45 bilhões por ano. A expectativa do Palácio do Planalto é que o tributo seja aprovado em 2012, apesar das dificuldades previstas por causa das eleições municipais.
Nesta entrevista ao Estado, ao mencionar as "fontes" em debate para custear a saúde, Ideli não fez rodeios para definir do que se trata: "É um novo imposto". Articuladora política do governo, a ministra garantiu, porém, que nada sairá neste ano porque decisões assim precisam ser "adequadas" à situação econômica. "Você não pode trabalhar desonerando de um lado e onerando de outro", ponderou.
Cinco dias após a Câmara ter aprovado a Emenda 29 - que define os gastos com saúde para União, Estados e municípios -, Ideli reiterou que o dispositivo não resolve o problema porque não indica de onde virão os recursos. Para ela, a comissão acertada entre os governadores e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), poderá "resgatar" projetos de lei que criam base de cálculo para a nova versão da CPMF, o imposto do cheque extinto em 2007. "Nós já colocamos o dedo na ferida", disse Ideli.
A Câmara aprovou o projeto que regulamenta a Emenda 29, mas não incluiu a base de cálculo para a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS). O que pode ser feito?Apesar de estar criada a contribuição, a alíquota terá, obrigatoriamente, de ser fixada por lei. A comissão que o Marco Maia formou com os governadores deixa uma porta aberta para o debate.
E quais são as alternativas para financiar os gastos na saúde? Já se falou em taxação de grandes fortunas, bebidas, cigarros, remessa de dinheiro para o exterior, royalties do petróleo e até em legalização do jogo. A presidenta Dilma tem pedido muito cuidado porque estamos vivenciando uma crise internacional, que será prolongada. Você não pode trabalhar desonerando de um lado e onerando de outro.
O governo vê necessidade de financiar a saúde, mas não quer arcar com o ônus de medida impopular, não é?O governo tem clareza de que precisa de novas fontes para a saúde. Nós já colocamos o dedo na ferida.
Nova fonte é um novo imposto...É um novo imposto, que poderá ser de uma forma ou de outra. A questão é que essa nova fonte tem de ser adequada à conjuntura econômica e só pode ser criada com uma discussão de caráter federativo e em consonância com o Congresso.
Mas não é complicado criar imposto em 2012, um ano eleitoral?É uma coisa complicada, sim, mas todos os governadores acham, e nós concordamos, que o principal tema da eleição de 2012 será a saúde. Não dá para fazer o debate de forma demagógica, dizendo: "Ah, vamos resolver". Resolver de onde, cara pálida? A presidenta Dilma chamou os governadores, o Congresso e disse: "Não façam maquiagem. Se vocês querem que a saúde tenha evolução de patamar, de atendimento, vai ter de mexer. E não serei eu, sozinha, que vou fazer isso".
O valor que se pretende arrecadar são aqueles R$ 45 bilhões citados pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha?São R$ 45 bilhões por ano para chegar ao mesmo gasto per capita do Chile, sendo que o Chile não garante os serviços públicos de saúde que garantimos.
É só para o ano que vem mesmo?
Sim. Este ano não sai, por causa da situação econômica.
Um parlamentar aliado pode apresentar projeto de lei para definir a alíquota?Pode ser qualquer parlamentar. Há projetos tramitando e a comissão criada na reunião entre governadores e o presidente da Câmara deverá resgatar alguns. O Senado não pode criar isso.
(...)

Autora: Vera Rosa e Tânia Monteiro 
Fonte: O Estado de S.Paulo

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Modal verbs

3ªs séries
Exercícios online para estudar para a prova
http://www.e-grammar.org/modal-verbs-can-may-must/
http://www.nonstopenglish.com/exercise.asp?exid=914
http://www.autoenglish.org/modalverbs.htm

Não esqueça de estudar também pelos exercícios do livro e do caderno, bem como vocabulários estudados na unidade 18 e interpretação.

Simulado RG 17/09/2011

Questões para a prova do Simulado RG de 17/09/2011

Inglês


Texto para as questões 1 a 5.






PETS PROVIDE HEALING FOR THE XXI CENTURY 
By Margrit Oyens 

The Umbrella , Vol. X, Novembro de 2004





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In an interview given by Dr. Tennis Turner, president of the International 

Association of Human-Animal Integration Organizations (IAHAIO) and professor for 
veterinary science at the University of Zurich, he stated that the company of cats 
and dogs is essential to human quality of life. He has been trying to convince 
authorities, from ministers of health of First World countries to leaders of small 
South African communities, to invest in programs of Animal Assisted Therapy 
(AAT).

Dr. Turner has stated that “the company of pets benefits not only those physically or 
mentally ill, but also all ordinary human beings, regardless of their family income. It 
is good not only for the health of the individual but for public health as well. Animal 
Assisted Therapy represents a tremendous economy to public health, as it often 
succeeds in cases where traditional medical treatment has failed.”

In his quality of president of IAHAIO, Dr. Turner organizes conferences in major 
cities, which are attended by doctors from all over the world, with the intention of 
divulging the results of studies and experiments where animals have acted as 
therapists to children, juvenile delinquents, the elderly, women suffering from breast 
cancer, the mentally deficient, and even couples undergoing a crisis in their 
relationship.

Knowing the physical and psychological needs of cats and dogs helps us to treat 
them better. Only happy and healthy pets can be good company for human beings 
and contribute to our quality of life.

There are many kinds of benefits for people that have pets. Imagine a normal 
citizen, meaning someone healthy who needs some kind of therapy. The presence 
of a pet can lower his/her blood pressure, which is one of the reasons for a pet 
guardian’s better quality of life, one year after having a heart attack. Another 
explanation is obvious and applies to all guardians of dogs who wish to guard 
against heart disease: more daily exercise due to the necessary dog walking. Pet 
guardians generally have a lower level of cholesterol and are therefore less prone 
to heart attacks. A study published by the British Journal of the Royal Society of 
Medicine shows that pet guardians are less likely to be bothered by small health 
problems and enjoy a better quality of life than people who have no pets.

Companionship animals are also of help to children, both at home and in school. 
They augment children’s self-esteem, improve their integration with other children 
and increase their performance in school.


1-     Segundo o texto (linhas 1-20), o Dr. Turner exerce diversas atividades, EXCETO:
a)     Presidente da IAHAIO.
b)     Professor de veterinária.
c)     Professor na Universidade de Zurich.
d)     Líder de comunidades sul-africanas.
e)     Organizador de congressos.

2-     O Dr. Turner afirma que (linhas 9-14):
a)     A terapia com animais sempre substitui com sucesso os tratamentos médicos convencionais.
b)     A AAT é muito mais econômica para o governo, porque dispensa o uso de medicamentos.
c)     Firmas que trabalham com gatos e cachorros contribuem para a saúde dos empregados.
d)     As pessoas que têm animais em casa preocupam-se menos com seu nível de renda familiar.
e)     Os animais de estimação podem ajudar pessoas com doenças físicas ou mentais.

3-     Na linha 10, a expressão “ordinary human beings” refere-se a pessoas:
a)     Comuns.
b)     Vulgares.
c)     Inferiores.
d)     Medíocres.
e)     De má índole.

4-     No texto, encontramos várias palavras que têm significados opostos, por exemplo “succeeds” (linha 14) e “failed” (linha 14). Nos pares de palavras abaixo, assinale aquele que NÃO representa uma oposição.
a)     health (11) >< illness
b)     major (14) >< small
c)     lower (27) >< higher
d)     less (33) >< more
e)     improve (39) >< increase

5-     Os congressos patrocinados pelo IAHAIO têm o objetivo de (linhas 15-20):
a)     Divulgar os resultados de pesquisas sobre a terapia realizada através da companhia de animais.
b)     Encorajar os médicos a estudarem as ações dos animais que participaram de experimentos em laboratório.
c)     Mostrar pesquisas sobre os animais em seu ambiente natural.
d)     Criticar experimentos sobre o comportamento dos animais.
e)     Falar sobre os animais que trabalham como atores.

Texto para as questões 6 a 8.

Proverbs
·       A writer writes; a reader reads.
·       Practice makes perfect.
·       The only place you’ll find success before work is the dictionary.
·       A drop a day wears the hardest stone away.
·       To read without reflecting is like eating without digesting.
·       He who plants thorns must never expect to gather roses.
·       Idle hands are the devil’s workshop.

Vocabulary:
Gather – colher (verbo)
Idle – ocioso
Thorn – espinho
Wear – gastar

6-     Which is the best translation for (Qual é a melhor tradução para) “A drop a Day wears the hardest Stone away?”
a) De grão em grão a galinha enche o papo.
b) Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
c) Quem planta, colhe.

7- And for “He Who plants thorns must never expect to gather roses”?
a) Quem planta vento, colhe tempestade.
b) Roma não foi feita num dia.
c) Quem planta, colhe.

8- And finally for “Idle hands are devil’s workshop”?
a) A prática faz a perfeição.
b) Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
c) Um cérebro vazio é a oficina do diabo.

9- Match the English proverb with its Brazilian equivalent (Relacione o provérbio inglês ao seu equivalente em português).
A- A bird in the hand is worth two in the bush.
B- Everyone to his own taste.
C- Absence makes the heart grow fonder.
D- Better be safe than sorry.
E- All is grist to the mill.

(   c ) Longe dos olhos, perto do coração.
(    e) Tudo o que cai na rede é peixe.
(   a ) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
( b   ) Gosto não se discute.
( d   ) Melhor prevenir do que remediar.

The correct sequence to fill in above is (A sequência correta para completar acima é):
a) CEBAD
b) CDEBA
c) AEBDC
d) CEABD
e) CEADB

10- Dialogue:
Janet: Look, our boat is sinking!
Peter: Oh, dear! Can you swim?
Janet: Yes, but we won’t have to, there’s a life boat on board.

No diálogo acima os verbos “can” e “have to” expressam, respectivamente ___________ e _____________.
a) habilidade – obrigação
b) permissão – proibição
c) possibilidade – proibição
d) permissão – possibilidade
e) habilidade - necessidade


Good Luck JJJ

Gabarito:
1- d
2- e
3- a
4- e
5- a
6- b
7- a
8- c
9- d
10- e