Era 2010. Março pra ser mais preciso. Para alguns, um ano repleto de conquistas e felicidades como desejavam, porém para mim um ano triste e com muita saudade.
Em uma noite qualquer, assistindo TV junto a meu pai, recebemos uma ligação. Era minha vó dizendo que meu vô não estava se sentindo muito bem. Chegamos lá em menos de dois minutos, pois as casas são próximas.
Meu vô sempre foi daquelas pessoas que diziam não precisar ir ao médico, ou melhor dizendo: sempre foi seguro de si mesmo e muito teimoso.
Acontece que o que ele tinha não era tão simples assim. Após muitas visitas ao hospital e ficar internado oito vezes, me contaram que meu vô tinha câncer, e que suas chances de viver não eram muitas.
Foi um choque enorme para toda família, que mesmo estando desunida, se uniu para ajudar.
Me lembro de várias noites que fui visitá-lo no hospital, como também lembro das vezes que nos divertimos almoçando, quando eu estudava à tarde...
Mas nem sempre as coisas ocorrem como gostaríamos que fosse. Meu vô faleceu no dia quinze de maio de 2010, aos seus 76 anos, deixando para trás muita saudade e o desejo de voltar ao passado e poder abraçá-lo ao menos mais uma vez, É com isso que aprendemos a valorizar a vida e as pessoas a nossa volta.
(Débora Pscheidt - 1ª 04 - março/2013)
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