sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Questionário

sábado, 20 de setembro de 2014

Quem tem medo de celular?

Por: Elizete Mainardes Appel
Num trabalho desenvolvido na disciplina de língua Inglesa com as 2as e 3as séries foi possível estabelecer uma comparação do uso da tecnologia no século XIX, XX, XXI. Constatou-se que as tecnologias mudam, mas as preocupações dos professores continuam as mesmas (medo do que é novo).

Em Cartas a Théo discute-se que material seria o mais eficaz para determinado trabalho: grafite, carvão, carvão molhado. Para a época retratada esta era a análise que se podia fazer: experimentos com um resultado visual.

No final do século XIX e início do século XX a tecnologia usada na escola era uma lousa individual (de pedra) e um lápis especial. O aluno fazia a lição, que era apagada para em seguida fazer outra. E muitos deles não tinham uma dessas lousas, usavam a do professor ou de um colega mais abastado. Todos tinham que memorizar o que estavam aprendendo. Imaginem qual não foi a preocupação dos professores quando as lições começaram a ser copiadas (nos cadernos). Eliminou-se a necessidade de decorar.

Hoje, com a tecnologia e simultaneidade, muitos de nós professores sequer cogita abandonar os materiais impressos (provas, exercícios, textos). O celular (smartphone) é tido como vilão. Ocorre que esta é umas das TICs (Tecnologias da Informação) que mais faz parte do cotidiano de nossos estudantes. 

Pensando nisso, experienciei com os alunos das 3ª06, 3ª07, 2ª05, 2ª12 e 2ª13 da E. E. M. Prof. Roberto Grant uma atividade avaliativa usando seus telefones celulares, o Google Forms e o Wifi da biblioteca da escola. Após a atividade estes responderam a uma pesquisa de satisfação. A maioria absoluta aprovou a iniciativa por ser algo diferenciado, mais prático e menos burocrático e economizar papel.

Assim como Théo experienciou e propôs o uso do carvão molhado, não descartando os demais materiais, caderno (papel) não substituiu a lousa nem a necessidade de apreender os conteúdos no início do século XX, foi proposto o uso dessa tecnologia de fácil acesso. Dois terços dos alunos têm smartphone e o compartilharam com os que não têm, tal como no caso das lousas de pedra.

sábado, 13 de setembro de 2014

Ata - debate sobre o Novo Ensino Médio

Por: Dante Medeiro Pozzato e Elizete Mainardes Appel

No dia 11 de setembro de 2014, reuniram-se na sala de multimídia da escola, os professores Ana Cristina do R. P. Raetsch, Paulo Roberto Stelzner, Sirlei Franz, Rosmari Assis de Oliveira, Marli Martins Cordeiro, Marilu Schelbauer, Elizete M. Appel, Antônio Carlos Sebold, Andreia P. Kramar, Airton Leite Bastos, Dante Medeiros Pozzato, Dirce Grein, Marli Jane Ribeiro e Sonia Bernardo Cordeiro, e as alunas Thayane Danini (306), Janaína Pereira (305), Luana  Lima (307), Julia Katzer (211) e Beatriz Minetto (211), para discussão sobre o currículo do Ensino Médio.Iniciamos os trabalhos com a reflexão sobre a seguinte questão: “Faça uma análise da proposta curricular da sua escola e do componente curricular em que você atua presente nessa proposta. Organize uma roda de diálogo com os jovens alunos da escola e com seus colegas professores. Sistematize as conclusões e socialize seus registros nas redes virtuais.”O professor Airton iniciou perguntando aos alunos se eles têm conhecimento sobre o PPP (Projeto Político-Pedagógico) da escola. Eles disseram que não, e a professora Elizete explicou o que é, e qual a função desse documento na escola.O professor Airton continuou, falando sobre as desconexões que existem entre as disciplinas, e da discrepância entre os diversos modelos de abordagem do professor: cada um tem uma maneira diferente de pensar a disciplina, pontuar os assuntos e definir prioridades.A aluna Luana disse que não considera este fato muito importante, pois as diferenças de abordagem chegam a ser interessantes, pois revelam posicionamentos e opiniões diferentes, levando os alunos a terem contato com situações diversas. Em cima disso, o professor Airton perguntou às alunas: o que elas gostariam de ter aprendido? O que elas pensam que faltou? A aluna Janaína afirmou que, à partir do terceiro ano, houve uma maior atenção dos alunos com preocupação ao Vestibular. Já a aluna Thayane disse que, em muitas coisas, o Ensino Médio torna-se muito repetitivo, mas tem consciência que esta repetição é importante porque alguns alunos têm muita dificuldade em entender sobre o que é abordado em sala de aula. Outra questão abordada foi o fato de que, muitas vezes, o livro didático engessa o trabalho de alguns professores, que ficam presos nele de tal maneira, que não possibilitam nenhuma outra fonte para estudo. Após algumas considerações, o professor Airton voltou à pergunta original: o que as alunas acharam que ficou faltando no currículo do Ensino Médio? A aluna Luana diz ter sentido falta de uma ajuda maior em cima do quê você vai realmente precisar na sua vida profissional (orientação profissional). A professora Andreia sugeriu que seria interessante fazermos uma semana de profissões, mas no sentido de convidarmos alguns profissionais para explicar como é a sua profissão. Se possível, que sejam feitas várias oficinas diferentes ao mesmo tempo, para que o aluno pudesse fazer a opção sobre qual faria. O professor Airton sugeriu também que, no currículo, houvesse a oportunidade de o aluno fazer algo que ele realmente queira fazer, em termos profissionais. A aluna Thayane destacou a importância do simulado para o ENEM realizado no dia 10/09, por criar todo um clima semelhante ao das provas de concurso. Inclusive, foi sugerido que se fizesse sempre, em cada bimestre, um simulado nesta forma. Em cima disso, também foi sugerido se haveria a possibilidade de direcionar o simulado (como se fosse um vestibular), em cima das diversas áreas do estudo. Desta maneira, poderíamos potencializar as capacidades e habilidades do aluno. Uma das questões que foram debatidas foi a falta, em alguns casos, de contextualização do assunto abordado, com referência à vivência, à tecnologia, à cultura e ao trabalho. Foi também levantada a questão: o que motiva o aluno a estudar? Devido às diversas abordagens que o Ensino Médio permite (trabalho, cidadania, vestibular), torna-se importante tentar fazer o aluno entender a relevância de se apropriar do conhecimento adquirido pela humanidade durante toda a sua História, pois o mesmo foi importante para chegarmos até aqui. Enfim, diante do apresentado até o momento sobre o PPP atual da escola, seria interessante que fossem feitas algumas alterações, visando um atendimento mais direcionado ao interesse do aluno. Além disso, sugeriu-se que se publicasse, no blog da Escola o texto (se não todo, pelo menos parte) do PPP, para que todos (inclusive e principalmente os responsáveis) tenham acesso.