O caminho de acesso à escola pelo
portão principal é adornado com canteiros de plantas e um gramado, que se
estende pelos arredores dos blocos e do pavilhão coberto, denotando, à primeira
vista, um ambiente escolar quase bucólico, convidando a natureza a comungar com
os estudantes neste templo do conhecimento.
Fatalmente, essa comunhão se
transforma em transtorno ao primeiro sinal de chuva, quando a natureza insiste
em gotejar pelos tetos dos corredores externos; e também é o momento em que
observa-se que uma curiosa medida foi tomada para conter este incômodo. Um
latão, de cor amarela, no meio do corredor para refratar a água das goteiras.
Talvez não seja esteticamente agradável, mas deve ser muito eficaz em algum
sentido (que eu não consegui perceber qual é), visto que recorrem ao poder de
contensão do latão amarelo toda vez que chove há pelo menos um ano e meio.
Dentro das salas de aula, de tempos
em tempos alguns professores cansam de se restringir ao esquema de aulas baseado
em giz e quadro negro, e programam algumas aulas para contextualizar o
aprendizado através da apresentação de filmes ou vídeos didáticos aos alunos,
mas essas tentativas de dinamizar o aprendizado são frustradas de modo
recorrente, por faltas estruturais primordiais, como a fiação elétrica em mau
funcionamento, inviabilizando o uso de televisão (e eventualmente até mesmo de
lâmpadas) em sala de aula, além das frequentes irregularidades de som e
projeção na sala de audiovisual.
Infelizmente, os problemas
estruturais comprometem o possível dinamismo que a escola poderia oferecer caso
estivesse plenamente funcional.
Por: Erick
Moro – 3ª05/2012
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