quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Como está a estrutura da escola?


O caminho de acesso à escola pelo portão principal é adornado com canteiros de plantas e um gramado, que se estende pelos arredores dos blocos e do pavilhão coberto, denotando, à primeira vista, um ambiente escolar quase bucólico, convidando a natureza a comungar com os estudantes neste templo do conhecimento.

Fatalmente, essa comunhão se transforma em transtorno ao primeiro sinal de chuva, quando a natureza insiste em gotejar pelos tetos dos corredores externos; e também é o momento em que observa-se que uma curiosa medida foi tomada para conter este incômodo. Um latão, de cor amarela, no meio do corredor para refratar a água das goteiras. Talvez não seja esteticamente agradável, mas deve ser muito eficaz em algum sentido (que eu não consegui perceber qual é), visto que recorrem ao poder de contensão do latão amarelo toda vez que chove há pelo menos um ano e meio.

Dentro das salas de aula, de tempos em tempos alguns professores cansam de se restringir ao esquema de aulas baseado em giz e quadro negro, e programam algumas aulas para contextualizar o aprendizado através da apresentação de filmes ou vídeos didáticos aos alunos, mas essas tentativas de dinamizar o aprendizado são frustradas de modo recorrente, por faltas estruturais primordiais, como a fiação elétrica em mau funcionamento, inviabilizando o uso de televisão (e eventualmente até mesmo de lâmpadas) em sala de aula, além das frequentes irregularidades de som e projeção na sala de audiovisual.

Infelizmente, os problemas estruturais comprometem o possível dinamismo que a escola poderia oferecer caso estivesse plenamente funcional.

Por: Erick Moro – 3ª05/2012

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